sexta-feira, 17 de junho de 2011

Colesterol

Colesterol é um tipo de gordura que o corpo necessita para crescimento e regeneração das células. Ele é responsável pela produção de hormônios sexuais, cortisona e vitamina D. Além disso, o colesterol é convertido em ácidos biliares para ajudar na digestão. O colesterol circula por todo o corpo e não é solúvel no sangue. Ele utiliza uma proteína — a lipoproteína — para ser transportado através da corrente sangüínea.
A maior parte do colesterol presente no corpo é sintetizado pelo organismo, sendo apenas uma pequena parte adquirida através da dieta. Portanto, ao contrário do que se pensava, o nível de colesterol no sangue não se eleva quando se aumenta a quantidade de colesterol na dieta. O colesterol é encontrado com mais freqüência nos tecidos que têm capacidade de sintetizar, como: fígado, medula espinhal, cérebro e artérias.

Tipos de Colesterol

Colesterol HDL

O HDL é o "bom" colesterol. Quando existem altas concentrações dele no sangue, há menor risco de ataques cardíacos. O HDL ajuda a remover o colesterol das paredes das artérias. Ele carrega o colesterol das células do corpo para o fígado. Então, esse colesterol é reutilizado, transformando-se em ácidos biliares.

Colesterol LDL

LDL é o colesterol "ruim". Ao contrário do HDL, as altas concentrações dele no sangue estão associadas a um maior risco de doenças do coração. O LDL se oxida e se deposita nas paredes das artérias para iniciar a condição conhecida como arteriosclerose.

Colesterol Alto

Colesterol alto é uma condição de saúde perigosa, pois está associado a um maior risco de doenças do coração. Como não apresenta sintomas, uma pessoa pode estar com um nível de colesterol alto e não saber. Por isso é tão importante fazer exames regularmente para avaliar sua situação.
Vale lembrar que não é o colesterol que nos faz mal, mas sim o seu excesso. Quando o nível de colesterol no sangue ultrapassa as necessidades orgânicas, o excesso tende a acumular-se nas paredes das artérias, formando placas de gordura. Essas placas podem, pouco a pouco, entupir as artérias, levando a complicações cardiovasculares.

Causas do Colesterol Alto

Má Alimentação

Duas fontes são as responsáveis para se elevar o nível de gordura no sangue:
  • Alimentos ricos em colesterol (carne vermelha com gordura, gema de ovo, camarão, pele de aves, frutos do mar, manteiga, laticínios, creme de leite, bacon, empanados, frituras, presunto, mortadela, salame, queijos amarelos e peixes gordurosos).
  • Gorduras saturadas (óleo de coco, de babaçu, azeite de dendê, coco, chocolate, bolachas recheadas, salgadinhos e outros).
O excesso desses alimentos pode se depositar nas artérias, endurecendo a parede e formando placas que gradualmente as entopem. O processo pode gerar doenças como a arteriosclerose, isquemia cerebral e obstrução das veias das pernas.

Fatores Hereditários

Quando existe o fator da hereditariedade — mesmo que você leve uma vida saudável — os riscos de se ter colesterol alto aumentam muito. Essa pré-disposição vai influenciar na maneira de como seu corpo irá reagir ao colesterol.

Excesso de Peso e Sedentarismo

As pessoas sedentárias e obesas são mais propensas a ter níveis elevados de colesterol — e conseqüentemente problemas cardíacos. Os homens correm mais risco que as mulheres, já que o organismo feminino fica menos exposto devido à ação do hormônio estrógeno. Ele equilibra a proporção dos dois tipos de lipoproteínas que fazem o transporte do colesterol.

Algumas Doenças Específicas

Condições como diabetes, doenças renais, doenças do fígado e doenças de tiróide contribuem para agravar a reação do organismo ao colesterol alto

Como Evitar o Colesterol

Para evitar o colesterol alto, é necessário que se tenha um estilo de vida saudável:
  • Uma dieta equilibrada à base de alimentos específicos que ajudem a diminuir a dosagem de colesterol. Por exemplo: Fibras (principalmente a linhaça e aveia), verduras, frutas, chá verde, alho, gengibre, ômega-3, proteína de soja e vitaminas C e E.
  • Perder peso: Pessoas com excesso de gordura corporal estão mais propensas a desenvolver doenças cardíacas e derrame. A obesidade não é saudável, pois o excesso de peso aumenta o esforço do coração.
  • Exercícios Físicos: Tenha uma vida mais ativa, fazendo exercícios aeróbicos. A atividade física diminui os níveis de LDL e aumenta os níveis de HDL. A falta de exercício provoca o efeito inverso. A prática de exercícios físicos diminui o risco de doenças do coração e melhora a saúde como um todo.
  • Evitar cigarros e bebidas alcoólicas.
  • Fazer exames regularmente.
Dicas

Composição de ervas que auxiliam no tratamento de colesterol

Alcachofra – Parte aérea
Ban chá / Chá verde – Folha
Carqueja amargosa – Parte aérea
Chapéu de couro – Parte aérea
Ginseng – Raiz
Sete sangrias – Talo e folhas
Urucum – Semente

Modo de preparo: Utilize duas colheres de sopa, infusas em ½ litro de água. Deixe em repouso por 30 minutos. Coe.
Dose recomendada: Tomar três xícaras de chá ao dia. No desjejum, após o almoço e após o jantar.

Fontes: http://belezaesaude.dae.com.br/colesterol/
            Revista Fitoterapia Ervas que Curam; nº 4; pág. 32.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Acordes e Temperos também é informação!

O Acordes e Temperos mostra que o mais importante é a saúde. A partir de hoje farei post´s sobre assuntos relacionados a saúde, qualidade de vida e exercícios físicos, e o primeiro é o Ácido Úrico. A famosa Gota. E lógico não deixarei de incluir algumas receitas, dicas alimentares relacionadas aos assuntos.

E lembre-se! Temos que tomar cuidado na hora da alimentação, praticar exercício físico e fazer chekup´s médicos regularmente.

Ácido Úrico: Gota

A gota é uma doença caracterizada por ataques episódicos de artrites (inflamação das articulações) causada por elevados níveis sanguíneos de ácido úrico.

O que é ácido úrico e por que ele pode causar gota?
O ácido úrico é uma substância produzida no fígado, derivada do metabolismo da purina, um tipo de proteína presente no nosso corpo e nos alimento que ingerimos. Quanto maior a ingestão de purinas, maior a produção de ácido úrico.
Durante a evolução das espécies, o ser humano perdeu a capacidade de produzir uma enzima chamada uricase, que transforma o ácido úrico em alantoína, uma substância muito mais solúvel no sangue. Como resultado, os humanos apresentam níveis de ácido úrico muito mais altos do que a maioria dos outros mamíferos e necessitam do rim para eliminá-lo de forma eficiente, impedindo o seu acúmulo.
Os nossos níveis normais de ácido úrico estão muito próximos do limite de solubilidade e pequenos aumentos na sua concentração causam precipitação deste nos tecidos. O ácido úrico é mais solúvel em temperaturas acima de 37ºC, que é a temperatura do sangue. Porém, nas nossas articulações, a temperatura é mais baixa  o que favorece a deposição de cristais nestes locais (toque no seu joelho e compare a temperatura deste com as das coxas ou pernas). O ácido úrico precipita na forma de urato de sódio.
Resumindo: O ácido úrico fica dissolvido no sangue até níveis próximos das 7 mg/dl. A partir deste valor, quanto mais alto for sua concentração, maior é a chance de cristalização e deposição nos tecidos, primeiro nas articulações que são as regiões de menor temperatura do corpo, e conforme o nível sanguíneo se eleva, qualquer tecido pode ser acometido. São necessários alguns anos de ácido úrico elevado sem tratamento para se desenvolver gota.
Quando ocorre deposição de cristais de urato nas articulações, estes provocam uma intensa reação inflamatória levando a uma artrite muito dolorosa. Isto é a gota.
Sintomas do ácido úrico elevado
A elevação do ácido úrico sanguíneo, chamado de hiperuricemia é na maioria das vezes assintomática. Na verdade, mais de 2/3 das pessoas com ácido úrico elevado sequer desconfiam do fato.
Pessoas com ácido úrico elevado apresentam maior risco de doenças cardiovasculares e hipertensão, porém, o atual consenso é de que a hiperuricemia em si não causa estas doenças, sendo apenas um marcador das mesmas.
Algumas pessoas com histórico de gota referem descamação das mãos e pés quando os níveis de ácido úrico estão elevados. Na verdade, não existe nenhum embasamento científico para tal relação. O ácido úrico não causa esse tipo de sintoma, que se presente, deve ser avaliado por um dermatologista, pois pode se tratar de uma doença de pele como micoses, por exemplo.
Sintomas da gota
A manifestação clínica da gota é a artrite, ou seja, inflamação de uma articulação, neste caso, causada pelos depósitos de urato. Uma artrite se caracteriza por uma articulação com dor, vermelhidão, inchaço e calor local.
A gota é classicamente uma monoartrite, isto é, significa que a artrite ocorre normalmente em apenas uma articulação por crise. O mais comum são as articulações do primeiro dedo do pé (dedão do pé) ou em um dos joelhos.
A artrite da gota é tão dolorosa que algumas pessoas não conseguem sequer cobrir os pés, pois só o contato do cobertor com a área inflamada já causa uma fortíssima dor. Pode haver calafrios e febre, simulando um quadro infeccioso.
O ataque de gota dura alguns dias e depois desaparece. O intervalo entre a primeira e segunda crises pode durar até 2 anos. Se não tratada, as crises de gota começam a ficar mais frequentes e intensas, podendo acometer mais de uma articulação por vez.
Ao longo dos anos a gota não tratada leva a formação de tofos nas articulações, causados por deposição crônica de cristais de urato, levando a deformidades como nas fotos abaixo de joelho e mãos. Essa fase é chamada de gota tofácea.
O excesso de ácido úrico também pode levar a formação de cálculos renais de ácido úrico. Existe também o risco de deposição de urato e formação de tofos nos rins, causando insuficiência renal crônica.
Como já explicado, a gota é causada por prolongados níveis elevados de ácido úrico sanguíneo. Porém, nem todo mundo que tem ácido úrico alto, desenvolve gota. Algumas pessoas mantém-se anos com níveis de ácido úrico maiores que 7 mg/dl e nunca apresentam artrite gotosa ou doença renal. O porquê disto, ninguém sabe.
A gota é muito mais comum em homens e ocorre entre 35 e 45 anos. Nas mulheres costuma ocorrer apenas após a menopausa.
Os principais fatores de risco para gota são:
  • Obesidade
  • Hipertensão
  • Trauma
  • Longos períodos de jejum
  • Consumo de álcool
  • Grande ingestão de alimentos ricos em purina
  • Uso de medicamentos que aumentam o ácido úrico, como diuréticos
Os alimentos ricos em purina (ácido úrico) são:
  • Carnes: bacon, porco, vitela, cabrito, carneiro, miúdos (fígado, coração, rim, língua)
  • Peixes e frutos do mar: salmão, sardinha, truta, bacalhau, ovas de peixe, caviar, marisco, ostra, camarão.
  • Aves: peru e ganso
  • Bebidas alcoólicas
Alimentos com moderada quantidade de purinas (ácido úrico):
  • Carnes: vaca, novilho e coelho
  • Aves: Frango e pato
  • Frutos do mar: Lagosta e caranguejo
  • Leguminosas: feijão, grão-de-bico, ervilha, lentilha, aspargos, cogumelos, couve-flor, espinafre
Alimentos com baixo ou nenhum teor de purina (ácido úrico):
  • Leite, chá, café, chocolate, queijo amarelo magro, ovo cozido, cereais como pão, macarrão, fubá, batata, arroz branco, milho, mandioca, sagu, vegetais (couve, repolho, alface, acelga e agrião), frutos secos, doces e frutas (mesmo as ácidas)
O diagnóstico da gota é feito pelo quadro clínico associado a níveis elevados de ácido úrico. Na dúvida pode-se puncionar líquido das articulações e comprovar a presença de cristais de urato.

Tratamento da Gota e do ácido úrico

O tratamento da gota se divide em 2 fases: o tratamento da crise e a profilaxia das crises. A gota não tem cura, mas pode ser muito bem controlada.

Durante a crise de gota o tratamento é feito com antiinflamatórios comuns - Antiinflamatórios não esteróides (AINEs).

A colchicina é menos tóxica do que os anti-inflamatórios (especialmente para os rins e estômago) e controla a gota eficazmente, mas pode causar efeitos colaterais desagradáveis, como náuseas, vômitos e diarréia. Esse efeito é geralmente dose dependente.

Nos pacientes que não toleram AINEs ou colchicina, uma opção é o uso de corticóides, potentes antiinflamatórios de origem esteroidal.

A aspirina (ácido acetilsalicílico) deve ser evitada sempre que possível, pois a mesma reduz a excreção de ácido úrico pelos rins.

Uma vez cessada a crise de gota, o tratamento se volta para a diminuição dos níveis de ácido úrico, e a droga mais usada para este objetivo é o Alopurinol. É importante ressaltar que não se deve começar o Alopurinol durante as crises, pois há risco de piora do quadro. Quem já o usa, deve manter a mesma dose, não precisa suspendê-lo.

Sugere-se manter a colchicina para evitar novas crises enquanto os níveis de ácido úrico ainda não tiverem sido reduzidos pelo alopurinol. Podem ser necessários alguns meses de tratamento até se atingir valores desejáveis.

Como a maioria dos pacientes com ácido úrico elevado não apresentam gota ou cálculo renal, o consenso atual indica não usar alopurinol nestes casos. Só se começa terapêutica se houver um primeiro episódio de crise de gota, cálculo renal, ou se os níveis de ácido úrico forem acima de 13 mg/dl no homem e 10 mg/dl na mulher.

Com uma dieta correta e redução dos níveis de ácido úrico, o paciente consegue se ver livre das crises e impede lesões renais e das articulações.


Dicas

Tome chá várias vezes ao dia de uma das ervas abaixo:

Casca de açoita cavalo
Agrião do pará
Chapéu de couro
Folhas de abacateiro
Chá de bugre
Cafezeiro do mato ou guaçatonga
Cordão do frade
Douradinha do campo
Erva pompinha
Louro
Manjerona
Sabugueiro
Uva do mato
Casca de maça seca ao sol

Sucos contra ácido úrico e gota

Suco de pepino com cenoura
½ pepino médio
½ cenoura média
1 copo de água-de-coco ou 1 copo de água mineral
Modo de preparo: passar pelo liquidificador ou centrífuga a cenoura e o pepino, e em seguida misturar com água-de-coco ou água mineral. Beba em seguida.
Dose recomendada: Tome diariamente um copo deste suco.

Suco de pepino
1pepino
½ copo de água mineral
Mel (opcional)
Modo de preparo: Leva ao liquidificador ou centrífuga o pepino e bata. Coe. Adicione a água e mel. Beba em seguida.
Dose recomendada: Tome diariamente um copo deste suco.

Suco de melancia
2 xícaras com pedaços de polpa de melancia com sementes
1 copo de água-de-coco ou água mineral
Adoçante a gosto
Modo de preparo: colocar no liquidificador, bater rapidamente, coar e tomar em seguida.
Dose recomendada: três vezes ao dia.

Fontes: http://gerovida.blog.br/2009/06/15/suco-para-acido-urico/
            http://www.mdsaude.com/2009/04/gota-acido-urico.html
            Revista Fitoterapia Ervas que Curam; ed.08; pág.46.